segunda-feira, 20 de maio de 2013

"Maternidade de Estrelas"


Nova imagem das nuvens cósmicas na constelação de Órion capta brilho de grãos de poeira interestelar que não pode ser visto pelo olho humano

A imagem mostra a Nuvem Molecular de Órion, situada a cerca de 1350 anos-luz da Terra
A imagem mostra a Nuvem Molecular de Órion, situada a cerca de 1350 anos-luz da Terra (ESO)
Uma imagem divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra nuvens cósmicas da constelação de Órion que se parecem com uma fita flamejante. O registro foi feito pelo telescópio APEX (Atacama Pathfinder Experiment), operado pelo ESO no Chile.
A imagem mostra parte da Nuvem Molecular de Órion, região de nebulosas brilhantes, estrelas quentes jovens e nuvens de poeira fria, situada a cerca de 1.350 anos-luz da Terra. O brilho laranja da imagem representa a radiação emitida pelos grãos de poeira interestelar, fora do espectro da luz visível.
A grande nuvem brilhante da imagem (no alto à direta) é a Nebulosa de Órion, também conhecida como Messier 42.  É o local mais próximo da Terra onde se formam estrelas de grande massa. As nuvens de gás e poeira interestelar são a matéria prima desta enorme "maternidade estelar". Devido à gravidade e aos ventos estelares, essas nuvens podem ter diversas formas, como filamentos ou bolhas.
Os astrônomos utilizam dados coletados pelo telescópio APEX e outros observatórios e agências espaciais para procurar protoestrelas (estrelas em fase inicial de formação) na região de Órion. Até agora foram identificados 15 objetos desse tipo. Entre eles, acredita-se que estejam as protoestrelas mais jovens já encontradas.

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