terça-feira, 30 de abril de 2013

Engenharia Mecatrônica (Tecnólogo)



engenharia_mecatronica_blog_da_engenharia
Esse tecnólogo é responsável por projetar e instalar máquinas operatrizes convencionais ou automáticas que integram linhas de produção, além de gerenciar sua operação e manutenção. Pesquisa, desenvolve e implanta softwares para operar equipamentos e, em parceria com o engenheiro de produção, escolhe materiais e tecnologias a ser empregados na usinagem. Outra área de atuação encontra-se nas empresas do ramo metal-mecânico, como metalúrgicas e fábricas de autopeças.

O mercado de trabalho

O tecnólogo encontra um bom campo de trabalho, principalmente no setor industrial, mas o mercado é concorrido. Existe boa procura pelo setor automotivo, em companhias como Volkswagen e Ford, e também por empresas metalúrgicas, como a Bardella, nas fábricas de eletroeletrônicos, como a Philips, e nas de autopeças, como a Cofap e a Magneti Marelli. A maior demanda é pelo profissional que trabalhe com planejamento e gestão de projetos, mas também há oportunidades nos setores de instalação, manutenção, operação e supervisão de equipamentos de mecatrônica, como máquinas-ferramentas e robôs industriais. Historicamente, as regiões Sul e Sudeste, principalmente o interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, são os mercados mais aquecidos para esse tecnólogo. Mas, recentemente, tem aumentado a procura em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, na Bahia e no Ceará, estados que estão passando por um processo de industrialização. Manaus, por causa do expressivo parque industrial da Zona Franca, também oferece oportunidades. As empresas dão preferência a tecnólogos que tenham no currículo cursos que comprovem o domínio de ferramentas de desenho em computador, como o CAD, e que saibam falar inglês. O domínio do alemão e do espanhol também é um diferencial importante.
Salário inicial: R$ 2.550,00 (6 horas diárias); Fonte: CONFEA/CREA.

O curso

A formação desse tecnólogo passou por uma mudança para acompanhar a evolução dos equipamentos, cada vez mais complexos. As máquinas-ferramentas, por exemplo, incorporam a eletrônica e a informática. Assim, as especializações variam de instituição para instituição, mas os cursos da área têm uma plataforma curricular comum. Entre as matérias estudadas, estão termodinâmica, dinâmica dos fluidos, tecnologia de dispositivos e processos de produção. Em laboratório, aprendem-se técnicas de tratamento térmico de materiais, construções motoras e sistemas hidráulicos e pneumáticos. Essas disciplinas são complementadas ao longo do curso com o conhecimento de robótica, manufatura automatizada, óptica, microprocessadores e metrologia. Nem todas as instituições de ensino obrigam os alunos a fazer o estágio. Mas para levar o diploma é preciso fazer um trabalho de conclusão de curso.
Duração média: três anos.

Em quais frentes o profissional pode atuar

Gestão de manufatura: Dirigir os processos de usinagem, garantindo o bom funcionamento das máquinas e o padrão de qualidade dos produtos produzidos em linha.
Manutenção de máquinas e equipamentos: Consertar equipamentos, dispositivos controladores e processadores e acompanhar seu funcionamento.
Mecânica de precisão: Desenvolver atividades voltadas para a produção de equipamentos controlados por sensores elétricos e ópticos ou por microcontroladores automáticos.
Mecatrônica: Programar e integrar eletronicamente máquinas-ferramentas. Automatizar os processos de produção. Construir robôs industriais com capacidade de reprogramação automática.
Processos: Montar tornos mecânicos, motores de combustão e caldeiras e acompanhar seu desempenho. Usar ferramentas eletrônicas de automatização de máquinas e processos.
Projetos: Criar equipamentos, instalações e dispositivos mecânicos industriais, com a utilização de ferramentas de simulação que permitam a concepção de objetos virtuais em 3D.
Soldagem: Coordenar os serviços de ligação e solda de peças e estruturas metálicas utilizadas na engenharia.
Referências: Guia do Estudante; CONFEA.
Fonte:
http://www.blogdaengenharia.com/engenharia/engenharia-mecatronica/

Revisão de norma melhora ensaios de blocos de concreto para alvenaria



cdhu.jpgOs blocos de concreto para alvenaria têm, a partir deste mês de abril, uma norma de ensaio – a NBR 12.118/2007- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos de ensaio – revisada e que ganha critérios mais claros e bem definidos para verificar a sua conformidade às exigências técnicas. É que essa norma, que havia passado por uma primeira revisão em 2011, foi submetida à nova revisão por comissão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com um texto, publicado em março, que define, entre outros, os critérios de ensaio para verificação da análise dimensional, de taxa de absorção de água, área líquida e resistência à compressão e de retração por secagem.
Com esses novos critérios, os técnicos e especialistas na produção e uso do bloco de concreto para alvenaria acreditam que haverá melhora e maior homogeneidade nos ensaios dos blocos. “Com esse novo texto revisado e os critérios definindo melhor itens de ensaio importantes, deverá haver um aperfeiçoamento e melhor entendimento por parte dos operadores dos equipamentos laboratoriais das exigências da norma”, avalia o arquiteto Carlos Alberto Tauil, consultor técnico da BlocoBrasil - Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto.
Além da revisão da NBR 12.118, também a NBR 6.136/2008 – Requisitos para blocos de concreto já está em processo de revisão por comissão específica do CB18/ABNT, com previsão para concluir o processo ainda este ano.
“O setor de blocos de concreto está atento para as exigências de revisão das normas existentes, visando à sua permanente atualização. A cadeia produtiva da construção brasileira, incluídos fabricantes, laboratórios, projetistas e construtores, assim, têm a garantia de adquirir blocos de concreto de qualidade, produzidos e ensaiados de acordo com as melhores técnicas internacionais em vigor”, avalia Marcelo Kaiuca, presidente da BlocoBrasil.
Sobre a BlocoBrasil
A BlocoBrasil-Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto, entidade fundada em 2001, tem como associadas cerca de 100 indústrias de blocos de concreto de todo o país. A associação participa de todas as comissões da ABNT visando à implantação de novas normas relativas a blocos de concreto ou à revisão de normas já existentes.

Mandarim Comunicação

Autocad LT 2014 chega ao mercado brasileiro

Revenda corporativa Software.com.br disponibiliza nova edição, com pronta-entrega para Windows e Mac
 
A empresa paulista Software.com.br anuncia disponibilidade imediata do AutoCAD LT 2014 para Windows e Mac a empresas e indústrias no Brasil.
Aclamado mundialmente por arquitetos, designers e engenheiros como o melhor software para detalhamento e desenho 3D, o AutoCAD LT 2014 oferece ferramentas de desenho padrão na indústria e sofisticados recursos para documentação de projetos e otimização de fluxo de trabalho, com 100% de compatibilidade com extensões de arquivos DWG. A nova versão conta ainda com integração para a nuvem e funções para localização e captação de realidade geográfica, aumento do controle de troca com aplicativos Autodesk, sistema de segurança contra aplicativos não autorizados ou maliciosos e suporte Touch Screen do Windows 8.
Disponível também para computadores da Apple, o AutoCAD LT 2014 é comercializado pela Software.com.br ao mercado corporativo em território nacional. “Somos revenda VCP (Volume Channel Partner) da Autodesk e temos grande poder em atender grandes demandas, com entrega imediata a qualquer ponto do País”, afirma Rodrigo Villar, CEO da revenda.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Operários se arriscam no alto de prédio no Centro do Rio de Janeiro


Operários não usam capacete nem cinto de segurança.
Prédio fica na Rua Gonçalves Dias, Centro do Rio de Janeiro (RJ).

Cristiano dos Santos LagameInternauta, Rio de Janeiro, RJ
Prédio - VC no G1(Foto: Cristiano dos Santos Lagame/VC no G1)
Operários se arriscavam nesta segunda-feira (9), por volta das 13h20, sem qualquer equipamento de segurança na beirada de prédio localizado na Rua Gonçalves Dias, Centro do Rio de Janeiro (RJ).
Nas fotos, é possível notar que não usam capacete nem cinto de segurança. Em alguns momentos foi possível ver um dos operários falando distraidamente ao celular.





Prédio - VC no G1Prédio no Centro do Rio de Janeiro (Foto: Cristiano dos Santos Lagame/VC no G1)

Um Arranha Céus Sustentável com Ventilação Natural


Com conclusão da construção prevista para 2015, a Torre PNC Plaza, em Pittsburgh, nos EUA, vai ser um símbolo de sustentabilidade em edifícios de grande porte, utilizando tecnologias construtivas inovadoras que permitem um controlo ambiental interior de elevada eficiência energética. Uma das características distintivas deste edifício, será o revolucionário sistema deventilação passiva, utilizando elementos móveis nas fachadas.
Com 33 pisos, 170 m de altura e uma área bruta de aproximadamente 800 mil metros quadrados, este enorme edifício vai ser a sede de uma das maiores e mais antigas instituições financeiras do mundo, o Grupo PNC.
A Torre PNC Plaza foi orientada de forma a maximizar a exposição solar e a sua fachada parcialmente automatizada, disposta em dupla camada permite a ventilação natural da totalidade do edifício. De forma a que o ar exterior circule em toda a altura do edifício, através do espaço existente entre as duas camadas da fachada, existem pequenas janelas de abertura regulável, por onde onde o ar fresco exterior penetra. O ar quente resultante do fluxo ventilatório, é expelido pela cobertura.
O número de ocupantes em cada compartimento do edifício é monitorizado em permanência, de forma a ajustar seletivamente o volume e intensidade da refrigeração ou aquecimento, o que permite uma redução significativa dos gastos de energia.
O edifício contará também com sistemas de armazenamento de água da chuva, reutilização da água e sistemas de retenção.
A estrutura da Torre PNC Plaza foi projetada pelo gabinete Buro Happold e está a ser construída pela construtora P.J. Dick. O projeto de arquitetura é da responsabilidade da Gensler e o projeto ambiental e de sustentabilidade foi entregue à consultora Paladino & Company.
A construção dará emprego a mais de 2500 pessoas e no pico da atividade, cerca de 500 operários trabalharão em simultâneo no estaleiro.
O custo de construção rondará os 240 milhões de dólares.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Consumo industrial de energia cai 3% em março, diz EPE


 diminuição do consumo industrial de energia no mês passado refletiu, em grande parte, o ritmo fraco dos setores de extração mineral e metalurgia

Do Estadão Conteúdo
  shutterstock
A variação do consumo de energia pela indústria no trimestre, comparado a igual período do ano anterior, ficou negativo por causa do indicador de março, que registrou queda de 3% em relação a igual mês do ano passado, conforme balanço divulgado na tarde desta quinta-feira, 25, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em janeiro, a EPE havia apontado alta de 0,4% e, em fevereiro, de 1,6%.

A diminuição do consumo industrial de energia no mês passado refletiu, em grande parte, o ritmo fraco dos setores de extração mineral e metalurgia, segundo a EPE, que destaca as quedas nos Estados de Minas Gerais (-7,1%), Pará (-12,8%), Maranhão (-12,9%), Espírito Santo (-3,6%) e Goiás (-6,1%).

Em São Paulo, o consumo industrial caiu 1,9% no mês passado, em função da retração dos setores automotivo e de fabricação de produtos de metal. No trimestre, comparado ao período de janeiro a março de 2012, o consumo de energia da indústria paulista recuou 1%, também em consequência do menor ritmo de produção dos fabricantes de produtos de metal e veículos.

Residências
Em contrapartida ao segmento industrial, cresceu 6,6% o consumo nas residências no trimestre; no setor de comércio e serviços, o aumento foi de 6%, no trimestre. Segundo a EPE, o acréscimo do consumo residencial refletiu o aumento da aquisição de equipamentos eletroeletrônicos, enquanto o segmento de comércio e serviços foi influenciado pela expansão das vendas.

Na comparação dos meses de março de 2012 e 2013, o consumo residencial avançou 0,9% e o comercial, 1,4%, este último provocado por fatores conjunturais, como temperatura e calendário de faturamento, sobretudo, nas Regiões Sudeste e Sul.

Engenharia é a área que melhor remunera em Fortaleza, segundo pesquisa


Engenharia de obras é a área com melhores salários em Fortaleza, segundo pesquisa realizada pela empresa Catho, site brasileiro de classificados de currículos e vagas de emprego. A média salarial do cargo é de R$ 9.100,80. Entre os dez postos de trabalho melhor colocados no ranking da Catho, a engenharia destaca-se em seis deles. O estudo, realizado trimestralmente pela empresa, busca traçar um panorama das demandas atuais do mercado de trabalho. O destaque das engenharias, divulgado recentemente, é uma média dos meses de todo o ano passado.
Luís Testa, diretor de marketing da Catho aposta o aquecimento das engenharias no fato de Fortaleza ser uma cidade-sede da Copa. A presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará (Senge-CE), Thereza Neumann, ratifica que a quantidade elevada de obras em virtude da Copa trouxe a construção civil para o centro das atenções, mas esclarece que o bom momento da profissão já vem sendo verificado há alguns anos.
“Temos tido, realmente, prioridades para a construção de grandes obras, como pontes, avenidas, construções de estádios, mas o destaque se vale muito também pelos programas governamentais de habitação, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, que requerem profissionais de várias engenharias, e dos investimentos em programas tecnológicos federais de ensino, desde o governo Lula”, acredita Neumann.
A boa imagem das engenharias no mercado foi determinante para a escolha profissional de Victor Alencar, 25, engenheiro mecânico. “A gente percebe que o mercado está bom ainda na faculdade. Não faltam bons estágios e quase sempre você já termina a faculdade empregado. Claro que se estabelecer bem no mercado depende de cada um. Os melhores salários vão para os melhores profissionais”, visualiza Victor.
Qualificação
Outro fator avaliado pela Catho cruza dados de fluência do inglês do trabalhador da Capital e o ganho salarial. Verificou-se que ter o segundo idioma pode valer um aumento de 30,6% no soldo no fim do mês, para cargos de supervisores, por exemplo.
Quase o mesmo percentual se reflete em aumento salarial quando a formação acadêmica é mensurada como variável determinante para mensurar a remuneração. Gerentes com mestrado ou doutorado, por exemplo, recebem quase 30% a mais que gerentes que só possuem curso superior.
Fonte: O Povo

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Novo método de produção de cimento diminui em 40% a emissão de CO2


ABRIL 18, 2013 by KAUÊ FRANCISCHELLI in +POPCIVILCURIOSIDADESUSP with 1 COMMENT
concreto-blog-da-engenhariaA nova técnica foi criada pelos alunos da Escola Politécnica (USP)
Os alunos da Escola Politécnica apresentaram nesta semana um novo método capaz de reduzir em até 40% a produção de gás carbônico na criação de cimento. Segundo cientistas, a produção de cimento corresponde atualmente a 5% do total de gás carbônico emitido na atmosfera. Utilizando mais racionalmente o controle, a seleção e as matérias-primas utilizadas na sua produção, houve um aumento considerável em termos de qualidade e maleabilidade.
Através do método, são reduzidas as quantidades de clínquer – a matéria-prima do cimento – e agregadas quantidades superiores de filler – um ingrediente que, ao contrário do clínquer, não necessita ser aquecido para ser obtido.  O clínquer, ao ser obtido pelo aquecimento e cozimento de calcário e argila, emite uma quantidade aproximada de 850 kg de CO2 por tonelada produzida. Após passar pelo processo de aquecimento, o clínquer é então moído, adicionando-se uma pequena concentração de gesso.
Segundo Vanderley John, professor da Poli e um dos responsáveis pelo projeto, “a indústria busca alternativas para aumentar a eco eficiência do processo substituindo parte do clínquer por escória de alto-forno de siderurgias e cinza volante, resíduo de termelétricas movidas a carvão. O problema é que a indústria do aço e a geração de cinza crescem menos que a produção de cimento, o que inviabiliza essa estratégia em longo prazo”.
A fim de se obter uma quantidade superior de filler, são adicionados dispersantes orgânicos que possibilitam a utilização de menores quantidades de água na mistura, por não necessitarem passar pelos processos de tratamento técnico, a calcinação.
Em laboratório, foi possível alcançar a marca de um teor próximo a 70% de filler, teor este que atualmente se encontra entorno de 10% a 30%. Com isso, se espera obter o dobro de sua produção sem a necessidade de construção de fornos, estabilizando assim as emissões.
Com a finalidade de obter sucesso em sua nova fórmula, a meta é desenvolver uma tecnologia de moagem em escala industrial.  Um exemplo de filler muito utilizado é o calcário cru que, ao ser moído em porções muito finas, deve passar por um processo extremamente rigoroso de tratamento e controle de qualidade.
Para otimizar a maleabilidade do cimento, a tecnologia responsável pelo controle e seleção das substâncias separa os grãos por tamanho, aplicando conceitos de reologia e escoamento de fluídos, aperfeiçoando a qualidade do material obtido.
Segundo Bruno Damineli, cursando doutorado na Poli, “um concreto de alta resistência com o novo método de produção de cimento pode utilizar 120 quilos por tonelada, ao invés dos 500 quilos usados atualmente”. O consumo anual de cimento atinge a marca de 3,6 bilhões de toneladas, atualmente. As estimativas sugerem que, em 2050, haja um aumento de 2,5 vezes em sua demanda, totalizando uma emissão de 20% de gás carbônico emitido.
Fonte: Agência Usp de notícias.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Hotel em antigo banco serve café da manhã dentro do cofre


Recém-inaugurado, Hostel Tresor fica na Eslovênia, na Europa.
Quartos têm nome de moeda e frases sobre dinheiro nas paredes.

Flávia MantovaniDo G1, em São Paulo

Hostel Tresor, na Eslovênia, um hotel dentro de um banco (Foto: Divulgação/Tresor)Quarto coletivo do Hostel Tresor (Foto: Divulgação/Tresor)
Entrar no cofre de um banco pode parecer uma missão impossível, mas há um hotel na Europa onde é possível até tomar café da manhã dentro de um deles – vazio, diga-se.
Inaugurado no mês passado, o Hostel Tresor, na Eslovênia, fica dentro de um antigo banco, em um edifício do início do século 20 no centro de Liubliana, a capital.
Apesar da decoração clean, moderna e bem mais colorida do que a de uma severa instituição financeira, o espírito do ambiente foi preservado.
Hostel Tresor, na Eslovênia, um hotel dentro de um banco (Foto: Divulgação/Tresor)Um dos quartos; móveis de banco antigo foram
mantidos (Foto: Divulgação/Tresor)
Os quartos, que ficam dentro das antigas salas de conferência do banco, são montados como pequenos cofres e recebem nomes de moedas de alguns países. Arquivos, cadeiras e outros móveis corporativos foram mantidos.
As paredes ganharam frases divertidas e filosóficas sobre dinheiro, e o café de manhã, de fato, ocorre dentro do antigo cofre, que também vira espaço de convivência dos hóspedes durante a noite.
“Quisemos preservar a história desse prédio magnífico, lembrando o passado e tentando melhorá-lo. Fazer um uso mais descontraído desse espaço foi desafiador, mas acho que conseguimos”, afirma Mateja Koren, gerente do albergue.
Além de 28 quartos, o hostel tem cozinha e uma área comum com teto solar.
O preço da hospedagem não pesa tanto na conta bancária: uma noite em um quarto coletivo custa a partir de 12 euros a noite, com café da manhã.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Estudantes de engenharia mostram que lixo de construção pode virar biocombustível


Aluno da Universidade Estatual de Pernambuco (UPE), Humberto Santos, desenvolve pesquisa para mostrar que os lixos de obras podem ser reutilizados na própria industria. Alunos de engenharia mecânica industrial estudam, há um ano, o destino das madeiras dos canteiros.
Estima-Se Que 4 Mil Toneladas De Entulhos São Despejadas Nos Canteiros De Obras Em Recife (PE), Sendo 200 Toneladas Provenientes De Restos De Madeira.
O projeto consiste em triturar todo entulho e transformá-lo em biomassa, para identificar a energia disponível o material é colocado em um calorímetro digital.
“A gente analisa e vê se ele é adequado. Se o gás [produzido a partir da madeira] for de baixo valor calorífico, pode ser usado em geradores, ou de médio e alto portes, que podem ser destinado à produção de outros produtos químicos”, explica Humberto.
Os resultados são muito satisfatórios, pois o gás proveniente da madeira é capaz de gerar energia elétrica. Agora os estudos progridem para a provável produção de combustíveis para automóveis.
“O próximo passo é transformar esse combustível gasoso em combustível líquido e, assim, podemos chegar a ter uma gasolina verde, um diesel verde, a partir desses resíduos sólidos”, comenta o professor Sérgio Peres.
O trabalho ganhou lugar no laboratório da Escola Politécnica. Além disso, conseguiu vencer um prêmio brasileiro de engenharia de uma multinacional, onde ganhou R$ 20 mil e certificado.
Referência: Globo.com

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cuba anuncia técnica para fabricação de cimento ecológico


Cientistas cubanos e suíços desenvolveram um novo tipo ecológico de cimento. A substância é feito com calcário não queimado, o que reduz em até 32% as emissões de gases de efeito estufa.
A informação foi noticiada, na última terça-feira (26), pelo jornal local de Cuba, o Granma. Segundo a publicação, o país já começará a produzir o cimento ecológico a partir de abril, porém não detalhou as metas de produção.
Além de reduzir as emissões de CO2, também serão diminuídos os custos de energia em 29%.
Através da técnica desenvolvida o “país estará em condições de produzir cimento industrial com baixo conteúdo de clínquer”, afirmou o jornal. A substância é um produto granulado obtido com a queima do calcário e da argila usados para fabricar cimento, mas os cientistas conseguiram um método novo.
O jornal Granma explica que o processo “se baseia na substituição de até 60% do clínquer utilizado nos processos atuais por uma mistura do material conhecido como metacaulim e pedra calcária, esta última sem queimar, o que evitaria a emissão de toneladas de carbono na atmosfera”.
A técnica será aplicada na fábrica de cimento Siguaney, da província de Sancti Spíritus (região central da ilha caribenha) e depois na Índia. Além de reduzir as emissões de CO2, também serão diminuídos os custos de energia em 29%.
O processo é resultado da pesquisa de cientistas da Universidade Politécnica de Lausanne, na Suíça, e do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Estruturas e Materiais (CIDEM) da Universidade Central Marta Abreu de Las Villas, em Cuba.
“O cimento ecológico é de grande utilidade em aplicações que não levem reforço, quer dizer, na produção de blocos de concreto armado, telhas e em geral em todos os trabalhos de acabamento” e também é “muito útil à indústria petroleira por suas propriedades refratárias”, explicou o cientista cubano José Fernando Martirena, que é diretor do CIDEM.
Fonte: Ciclo Vivo

terça-feira, 16 de abril de 2013

Sistema Híbrido Eólico Fotovoltaico para geração de energia



Sistema-hibrido-blog-da-engenhariaGerar energia a partir de fontes renováveis é um assunto de fundamental interesse na atualidade diante do aumento acelerado da demanda de energia elétrica em todo o mundo, a necessidade de diminuir a dependência de combustíveis fósseis e a preferência pela utilização de fontes de energia com pouco impacto ambiental.
Nesse contexto, a radiação solar e os ventos podem se combinar em um sistema único de geração de energia. A utilização do sistema híbrido eólico fotovoltaico de geração de energia em residências é a melhor opção para reduzir e/ou zerar a necessidade do consumo da energia proveniente das empresas concessionárias de energia. Além do mais, estas fontes de energia são renováveis e não poluem o meio ambiente como os combustíveis fósseis, que são os mais utilizados atualmente para geração de energia.
A utilização de fontes alternativas vem crescendo muito em todo o planeta, mesmo embora ainda tímidas e com uma participação muito reduzida na matriz energética mundial. Porém, em muitos países, apesar de suprirem apenas uma fração da demanda de eletricidade, essas fontes já são consideradas maduras e ocupam importante espaço nas políticas públicas e nos investimentos privados.
Os custos das fontes alternativas de energia estão caindo com o aumento da escala de utilização e o preço da energia elétrica por elas geradas em muitos países já se equipara ao da energia produzida pelas fontes tradicionais.
Além das vantagens já citadas, a utilização de fontes alternativas fomenta o desenvolvimento e traz benefícios econômicos indiretos (investimentos em pesquisa científica e tecnológica e originam cadeias para a fabricação de materiais e equipamentos e para o fornecimento de serviços, gerando empregos locais e segmentando os investimentos em energia), portanto, não se deve analisar a vantagem econômica das fontes alternativas apenas sob a ótica do custo da energia elétrica produzida, mas sim pelos ganhos associados existentes quando se utilizam fontes alternativas.
As fontes alternativas vêm se destacando no cenário mundial e sua utilização é viável não apenas em grandes projetos de geração, como as usinas solares e eólicas, mas também em pequenos projetos residenciais, popularizando o conceito de sustentabilidade na geração de energia elétrica e fomentando o desenvolvimento econômico e tecnológico.
E você, acredita que esse tipo de sistema pode se tornar popular no Brasil? Escreva sua opinião aqui nos comentários!
 MARÇO 25, 2013 by THIAGO FREIRE BRUM in +POPENERGIASUSTENTABILIDADETECNOLOGIA

Prédio de seis mil toneladas é arrastado por 60 metros na Suíça



Engenheiros levaram um ano para separar a estrutura do prédio de sua fundação. Na movimentação, empresa utilizou duas prensas hidráulicas, 500 rolos e seis seções de linha férrea
Um prédio de 6.200 mil toneladas foi arrastado por 60 metros em Zurique, na Suíça. Sede de uma antiga fábrica da cidade, o edifício sofria ameaças de demolição desde 2010, para que fossem construídas linhas ferroviárias no local.
A Swiss Prime Site, empresa imobiliária do país, adquiriu o imóvel e pagou U$ 12,7 milhões de dólares para que a operação fosse realizada.
Os engenheiros levaram um ano para separar a estrutura do prédio do terreno. As fundações originais, feitas com alvenarias de blocos rochosos, foram substituídas por um bloco de concreto. Para a movimentação, a empresa utilizou duas prensas hidráulicas, 500 rolos e seis seções de linha férrea.
Detalhe do tipo de prensa que foi utilizada
A operação de transferência do prédio foi realizada no final de maio e foram necessários dois dias para conseguir mover os 60 metros. A área do edifício é de 2.300 m², com 80 metros de altura e 12 de comprimento.
Confira a animação da operação:
Confira a operação:

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vítimas de desabamento não usavam cinto de segurança, dizem Bombeiros


As vítimas do desabamento de parte de um prédio na manhã desta sexta-feira (12), na Ponta Verde, em Maceió, não usavam equipamentos de segurança adequadamente, segundo o Corpo de Bombeiros. O Ministério do Trabalho embargou a obra até que saia o resultado da perícia que vai apontar as causas do acidente.
Operários estavam em um andaime no quarto andar quando ocorreu o desabamento. (Foto: Jonathan Lins/G1)Operários estavam em um andaime no último andar quando ocorreu o desabamento. (Foto: Jonathan Lins/G1)Operário morreu em desabamento de parte de obra (Foto: Reprodução/Jonathan Lins/G1)Operário morreu em desabamento na Ponta Verde.(Foto: Reprodução/Jonathan Lins/G1)Placa indica que obra é da empresa Mendonça Engenharia Ltda. (Foto: Jonathan Lins/G1)Placa indica que obra é da empresa Mendonça Engenharia Ltda. (Foto: Jonathan Lins/G1)Os operários Edimilson Alves da Silva, 56, e Elinaldo Silva Santos, 24, ficaram feridos e foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE) em estado grave, segundo o Samu. Outros dois operários ficaram feridos, mas receberam atendimento no local e não precisaram ser hospitalizados.
De acordo com o coronel Paulo Marques, que participou da vistoria no local, há a informação de que pelo menos dois, dos quatro operários feridos, estavam sem cinto de segurança. O único que usava o equipamento era o auxiliar de carpinteiro Erinaldo da Silva Barbosa, 34, que morreu no acidente.
Entretanto, segundo os Bombeiros, o cinto não estava fixado a um cabo que suporta a queda em casos de acidente. “As primeiras informações são de que havia um técnico de segurança na obra, mas ele não estava próximo ao local do acidente”, falou o coronel.
Erinaldo caiu de uma altura de seis andares, já que os Bombeiros somam o térreo a essa contagem. Quando a equipe de socorro chegou ao local, a vítima ainda estava viva, mas os socorristas não conseguiram reanimá-lo.
Engenheiros da empresa Mendonça Engenharia, responsável pela obra, não quiseram falar com a imprensa. Eles fizeram, juntamente com a Defesa Civil, uma vistoria no prédio.
Feridos
De acordo com o boletim médico do HGE divulgado no final desta manhã, Edimilson sofreu escoriações no corpo e seu estado de saúde é considerado estável. Já Elinaldo, sofreu trauma no tórax e está sendo submetido a procedimento cirúrgico.

CASA EM MÓDULOS



Construção civil inova ao produzir casas modulares. Popular na Europa, inovação já chegou ao Brasil

Muito popular em países da Europa, especialmente em Portugal, as casas modulares estão ganhando cada vez mais o mercado na construção civil. Pela praticidade da produção, uma casa modular pode ficar pronta em até 3 meses, dependendo da construtora e do valor investido. 
Apesar de ser considerada uma opção razoavelmente barata, ao decidir por essa opção o cliente deve levar em consideração gastos como terraplanagem e fundações, o que pode aumentar bastante o orçamento da casa. No entanto, o processo produtivo tem menos erros e desperdícios por ser mais normalizado. 
No Brasil, tem opções de casas que saem de fábrica com as paredes prontas e pré-pintadas, e ao chegar no local é só montar. A inovação pode ser a solução para famílias de baixa renda, podendo ter seu custo final a R$35 mil. Esse tipo de casa protótipo pode ser financiado por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Atualmente existem no mercado soluções de concreto e de PVC. A solução está sendo exportada para a Angola, país com altos índices de déficit habitacional. 



Fonte: Exame

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Turbina flutuante para captar ventos em até 300 metros de altura já está em teste


Empresários instalados dentro do Instituto de Tecnologia de Massachussets (EUA) estão testando uma nova forma de captar os ventos para produção de energia eólica. Se trata de uma turbina flutuante que irá aproveitar ventos de até 300 metros de altura. Por enquanto, o protótipo foi colocado a 106 metros de altura e, de acordo com os responsáveis pelo projeto, o modelo pode vir a reduzir em até 65% os gastos com energia.
O modelo AWT, em pequena escala, foi colocado para voar em Limestone, no Maine. O protótipo tem 10 metros de diâmetro e produziu o dobro da energia que seria gerada em uma torre de altura convencional. Além de diminuir os custos, uma das maiores vantagens dessa tecnologia é a facilidade na instalação, que passaria de semanas para dias. A tecnologia utiliza estruturas infladas com gás hélio e, por meio de amarras, a turbina fica suspensa no céu e envia a energia elétrica para terra firme. A ideia é nova, mas veio de uma inspiração antiga, deequipamentos antigos de comunicação. Agora, é aguardar novos parceiros e esperar que a tecnologia se espalhe para outros países para multiplicar a produção de energias verdes.
Fonte: Jornal da Energia