sexta-feira, 27 de setembro de 2013

8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar

8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar 

Entre os anos de 1998 e 2007, a agência espacial norte-americana realizou a primeira edição do NASA Institute for Advanced Concepts (NIAC), um programa que servia como porta de entrada para projetos inovadores de pesquisa que precisavam de patrocínio. Na época, foram inscritos 1.309 trabalhos, sendo que 126 acabaram selecionados para a primeira fase e, desses, 42 chegaram à segunda etapa.
No total, foram investidos mais de US$ 27 milhões (R$ 61,4 milhões) em projetos de nanobiotecnologia, elevadores espaciais, velas espaciais magnéticas e até mesmo no levantamento de locais em Marte que poderiam ser usados para pouso ou instalação de bases para a presença de humanos.
Em 2008, o Congresso dos Estados Unidos abriu um processo para investigar o resultado do programa. Graças a diversos resultados favoráveis e muitos elogios ao NIAC, a iniciativa foi relançada alguns anos atrás e, recentemente, a NASA acabou de anunciar os projetos que foram contemplados para a primeira fase e segunda fase da nova edição do programa.
Na lista a seguir estão os detalhes dos principais projetos selecionados, que juntos dão um panorama amplo das áreas de interesse da agência espacial norte-americana e, principalmente, em que tipo de pesquisa a NASA está investindo parte de seu orçamento no futuro.

1. Sistema de propulsão de pulso por fissão e fusão (PuFF)

O sistema utilizado para a criação desse propulsor já é velho conhecido da indústria bélica, desde a década de 50. Com base na física dominada na construção de armas, os responsáveis por este projeto tentam combinar a energia liberada por fissões e fusões nucleares e direcioná-la com a ajuda de um condutor magnético.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
A grande vantagem desse dispositivo seria oferecer o poder dos dispositivos de propulsão a fusão, mas com a simplicidade e as dimensões reduzidas dos sistemas de fissão. Isso pode trazer uma melhoria nunca antes vista na história da exploração espacial.

2. Sono profundo até Marte

A ideia de animação suspensa vem desde os desenhos animados de heróis, que divertiram as tardes de jovens do mundo todo. Antes de viajar para os confins do universo, o astronauta entrava em um estado de sono profundo, graças a técnicas de criogenia, sendo acordado no destino final.
Entretanto, parece que a realidade desse tipo de procedimento está mais próxima do que se imagina, com progressos medicinais já tendo avançado na direção de induzir um sono muito pesado e baixas taxas de metabolismos em humano por um grande período de tempo.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Com esse tipo de tecnologia em mãos, a NASA estaria mais perto de enviar humanos para Marte com segurança e saúde, visto que o estado de “hibernação” ajudaria a eliminar os efeitos causados pela gravidade em uma viagem tão longa. Entre outras vantagens também estaria a redução de espaço e peso usado para manter astronautas acordados o tempo todo, o que tornaria a viagem mais barata.

3. Novo método de aterrissagem

Reduzir o tempo de desenvolvimento e descomplicar o processo de aterrissagem é a proposta enviada pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. O conceito consiste em uma espécie de manta ou tapete bidimensional que possui pouca massa e oferece uma baixa taxa de arrasto, que faz com que a nave perca eficientemente sua velocidade e tenha uma estrutura mais robusta para o pouso.
Por serem leves e muito planas, essas mantas podem ser levadas aos montes em viagens e espalhadas pela superfície de Marte. E, para que tudo fique ainda melhor, o conceito leva em conta tecnologias em desenvolvimento que possam ser integradas ao produto, como chips repletos de sensores para análises científicas e sondas a laser.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Caso o projeto obtenha sucesso, muito custo será reduzido ao eliminar o uso de foguetes, radares e outros tipos de estrutura ou sistemas necessários para o pouso atualmente.

4. Propulsor para minissatélites

Recentemente, muitos projetos de satélites pequenos, quase caseiros, têm sido divulgados pela internet. Alguns chegam até mesmo a usar smartphones como base para o funcionamento, graças aos recursos de câmera e aos inúmeros sensores que esses dispositivos costumam trazer.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Infelizmente, esse tipo de satélite ainda fica em órbitas mais baixas, monitorando apenas a Terra. Mas, com a propulsão ideal, essas pequenas caixinhas poderiam enviar dados de diversos mundos do nosso Sistema Solar, como luas de planetas distantes. Dessa forma, Nathan Jerred, da Universities Space Research Association, pretende criar um sistema de propulsão híbrido, com fonte de energia tanto térmica quanto elétrica, capaz de levar satélites como o CubeSat para os nossos vizinhos mais distantes.

5. Hotel na estrada para a Lua

Este é, provavelmente, um dos projetos mais incríveis selecionados pela NASA e parece ter saído de um filme de ficção científica. O plano é entregar tecnologia necessária para o desenvolvimento e criação de um ambiente localizado em um dos pontos estacionários entre a Terra e a Lua.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Além de esse “ponto de parada” poder ser usado como fonte de abastecimento de água e outros recursos para uma base lunar, o habitat proposto por Anthony Longman também seria um interessante ponto turístico para os mais aventureiros ou afortunados, assim como uma estação de pesquisa permanente.

6. Estudar interior de meteoros e cometas

Imagine poder estudar pequenos corpos celestes do nosso Sistema Solar, como meteoros e cometas, de maneira remota e obtendo detalhes importantes de sua estrutura interior, algo que, ainda hoje, apresenta mistérios para a humanidade.
A ideia demonstrada pelo Instituto de Ciência Planetária pretende usar determinadas partículas de raios cósmicos galácticos para realizar uma espécie de exame clínico nesses corpos do espaço. Algo semelhante já é feito na Terra durante pesquisas com vulcões e em estudos de arqueologia e, portanto, já se prova confiável.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Entender melhor o interior de cometas e meteoros pode ser essencial para mecanismos de defesa contra possíveis colisões, além, é claro, de aumentar o conhecimento humano sobre esses objetos.

7. Impressora 3D para Marte

Durante uma estadia longa no Planeta Vermelho, muitos imprevistos podem acontecer: peças de equipamentos indispensáveis podem se quebrar ou acidentes podem causar ferimentos muitos graves em astronautas. A minutos-luz de distância do hospital mais próximo, talvez seja prudente ter em mãos não apenas um kit de primeiros socorros, mas uma impressora 3D capaz de criar as mais diversas peças.
Um dos diferenciais desse projeto é o fato de que a impressora será capaz de lidar tanto com materiais orgânicos quanto inorgânicos, podendo, inclusive, criar peças que misturem esses dois tipos de matéria-prima. Sendo assim, tanto o conserto de equipamentos quanto a cura de um ferimento poderia ser facilmente produzido pelo astronauta em missão.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
E não será preciso levar quilos de materiais para impressão: basta imprimir células capazes de secretar esse tipo de resíduo. Prático, não?

8. Exploração de ambientes extremos

Seja na Lua ou em Marte, sondas costumam se deparar com crateras ou morros que oferecem muita dificuldade de análise, graças ao ambiente hostil em que se encontram. Portanto, para combater a escuridão total de alguns locais ou a presença de muito gelo, Adrian Stoica, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, propõe o uso de TransFormers.
8 novas tecnologias que a NASA está tentando financiar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Mas calma, não estamos falando do grupo liderado por Optimus Prime. Trata-se de uma plataforma multifuncional e que pode alterar seu formato e adaptar suas funções para diferentes terrenos. A principal proposta, por exemplo, prevê o desdobramento de painéis que refletiriam raios solares ao redor de uma sonda, iluminando o caminho dela e, ao mesmo tempo, transformando gelo em água líquida para análise.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nasa/44401-8-novas-tecnologias-que-a-nasa-esta-tentando-financiar.htm#ixzz2g6Y7kE8I

Aviões que quase tocam os banhistas são as principais atrações na Praia de Maho no Caribe

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Normalmente as praias são refúgios agradáveis e tranquilos para relaxar e descontrair. Mas os turistas que ocupam a praia de Maho visitam-na para obter exatamente o oposto.
A praia situada no lado holandês das ilhas do Caribe é mundialmente conhecida pelo fluxo aéreo de aviões voando a baixa altitude; tão perto da praia que as pessoas podem literalmente serem sopradas para dentro d’água por causa da explosão das turbinas dos aviões. Quem vai pra lá tem em mente, além de ver a beleza das aeronaves, ter o “prazer” de sentir o perigo de bem perto. O Aeroporto Internacional Princesa Juliana, de onde os aviões são arremetidos, não é somente perto da praia, como também tem uma pista muito curta de apenas 7. 150 pés (2. 180 metros). Por isso as aeronaves, para um pouso perfeito, passam muito perto dos turistas. A visão é simplesmente impressionante.
O espetáculo dura poucos segundos. Assim que um avião surge no horizonte, os turistas sacam suas máquinas e se posicionam ( as melhores fotos são tiradas nas laterais da praia) e começam a fotografar a aproximação do avião. Quanto maior o avião, maior a quantidade de pessoas que se mobiliza em busca de uma boa foto.
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Os aviões se tornaram tão popular na praia de Maho, que os moradores locais desenvolveram uma infra-estrutura econômica toda voltada para eles. Tem donos de barracas de praia que chagam a colocar placas indicativas com os horários de chegada e partida das aeronaves, para que as pessoas possam planejar o tempo e desfrutar melhor ângulo de visão. Tem bares que fazem, inclusive, transmissões de rádio em tempo real do que é dito entre a torre de controle do aeroporto e o piloto da aeronave.
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Assim como os turistas espera o avião pousar para tirar fotos, na decolagem não é muito diferente, só que dessa vez eles esperam na beira da praia, e há quem vá até o limite da grade, mas aí é realmente arriscado. Nesta hora, a brincadeira não é fotografar e sim sentir o ar quente que sai das turbinas do avião durante a decolagem e quem sabe até dar uma mini “voadinha”. Dizem que a brincadeira não é recomendável. O ar das turbinas é muito quente e forte, e pode derrubar a pessoa, além da ventania de areia e pedra.
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As placas ao redor do aeroporto avisam que a brincadeira é perigosa e pode machucar, e se o avião for grande, a chance de cair ou tomar uma pedrada aumenta. Mas mesmo assim algumas pessoas se arriscam.
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Confira esse vídeo que só de ver da um frio na barriga:

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Garoto amputado realiza sonho e nada com golfinho com prótese de cauda

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O garoto Cieran Kelso, um menino inglês de oito anos, tinha um sonho: nadar com a personagem do filme “Winter, o Golfinho” (2011). Quando assistiu ao longa, ele disse ao pai ao ver as cenas do animal: “A Winter é deficiente que nem eu”.
Devido a uma doença, Cieran precisou amputar as duas pernas quando tinha um ano de idade. Já Winter foi encontrada em uma praia na Flórida, nos Estados Unidos, presa em uma armadilha de pescadores. Devido aos ferimentos graves, ela perdeu o rabo.
Na semana passada, o garoto conseguiu realizar o sonho de conhecer o ídolo golfinho.  O encontro aconteceu no tanque do Aquário Marinho de Clearwater, nos EUA.
O garoto adora nadar, mas após as amputações passou por muita dificuldade para isso. O pai de Kelso e sua madrasta conseguiram arrecadar milhares de dólares, após as amputações, para confeccionar um par de nadadeiras que poderiam ser adaptadas às proteses que o menino utilizada, para que ele pudesse mergulhar.
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Uma agência de viagens da Flórida soube da história do garoto e de sua “obsessão” pelo filme “Winter, o Golfinho” (“Dolphin Tale”, no título em inglês), que conta a história da fêmea nariz-de-garrafa Winter e teve a participação de atores como Morgan Freeman e Ashley Judd.
A agência , então, pagou a visita de Kelso e de sua família ao aquário da Flórida, onde o golfinho é mantido. O garoto pôde brincar na água com o animal e realizar seu sonho.
O aquário onde o animal é mantido correu o risco de fechar, quando passava por uma séria crise, em 2005, ano em que Winter chegou após ser vítima da armadilha. O golfinho passou a nadar sem o órgão e posteriormente se adaptou a uma prótese feita sob medida.
A presença de Winter quadruplicou o público do aquário e originou uma linha de brinquedos, livros e outros produtos que permitiram que o aquário permanecesse aberto.
Veja o vídeo do encontro abaixo:

Adolescente de 17 anos é uma grande ameaça ao Google

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Nicholas Schiefer, um estudante de 17 anos, foi o vencedor da feira de ciências Intel Foundation Young Scientist, para jovens cientistas.
O adolescente ganhou na categoria de ciências da computação após criar um algoritmo de buscas que, no futuro, pode ser mais preciso que o Google ou agregar ao buscador um sistema de pesquisas mais aprimorado.
Em entrevista para o Wall Street Journal, Nicholas explica que os mecanismos atuais de sites e páginas da internet, como o do Facebook ou Twitter, por exemplo, exibem resultados limitados e palavras-chaves que, muitas vezes, não estão associadas ao que os usuários realmente desejam encontrar.
O jovem, que sempre foi interessado por computadores, explica que seu trabalho foi encontrar estatísticas relacionadas entre os termos pesquisados para então gerar um resultado mais completo, além de seu método simplificar a vida do internauta na hora de buscar por alguma coisa.