quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Conheça projeto que moveu prédio de 6,2 toneladas de lugar

Uma enorme operação de engenharia chamou atenção do mundo inteiro ao servir como uma alternativa milionária para salvar um prédio histórico em Zurich que estava sendo ameaçado de ser demolido para dar passagem à expansão dos trilhos da estação ferroviária Oerlikon.
O prédio, conhecido pelo nome MFO (Maschinenfabrik Oerlikon), é uma grande estrutura de com tijolos, construída em 1889, com 80 metros de comprimento, 12 metros de largura e que pesa cerca de 6.200 toneladas. Hoje o edifício abriga a administração da empresa Oerlikon. Foi construído como uma antiga fábrica de ferramentas e maquinários e é atualmente um dos últimos imóveis remanescentes da era industrial no norte de Zurich.
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O edifício de 124 anos de idade foi deslocado por 60 metros para oeste utilizando 500 cilindros posicionados sob o edifício, duas prensas hidráulicas que ‘empurravam’ o edifício e outras duas que estavam posicionadas para corrigir qualquer desvio de percurso que pudesse ocorrer.
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O projeto foi preparado em dois anos e o re-posicionamento, que ocorreu em maio de 2012, durou dois dias. A operação toda foi financiada pela empresa de investimentos imobiliários Swiss Prime Site e custou 13.490.000,00 francos suíços, correspondente a cerca de 32.250.000,00 reais.
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Um fato interessante é que essa não é a primeira operação do tipo realizada pela empresa Swiss Prime. Ela já moveu restaurantes, igrejas e pontes nos últimos 60 anos. Em 1960, a empresa foi contratada pela rainha Astrid, da Bélgica, para mover um edifício de 160 toneladas em Küssnacht por 50 metros para dar caminho para a construção de uma nova estrada. Mas de fato, o MFO é o maior edifício que já foi re-posicionado.
Confira abaixo o vídeo de toda a operação, filmado e transmitido ao vivo pela empresa Swiss.

Congonhas agora está presente no Google Street View

imagem (1)Os Mapas do Google têm uma novidade para os viajantes neste fim de ano. A partir de agora, mais 50 estações de trem e metrô, e 16 aeroportos do mundo inteiro – incluindoCongonhas, em São Paulo – podem ser vistos em fotos panorâmicas pelo Street View. A intenção é que você saiba onde vai pisar antes mesmo de chegar ao país dedestino. A partir das fotos, os usuários podem saber onde fica um determinado portão de embarque ou esteira de bagagem, por exemplo.
Além de Congonhas, o Google fotografou outros 15 aeroportos internacionais – como Barajas, em Madri, e Gatwick, em Londres – mais de 50 estações de trem e metrô e uma de teleférico em Hong Kong. Confira aqui todos os novos mapeamentos.
“Além das vantagens de permitir explorar seus destinos favoritos, agora o Street View também pode ajuda-lo a conhecer melhor sua rota de viagem e eliminar o estresse de aeroportos e estações locais”, disse a empresa em comunicado.
Segundo o Google, esta atualização é um dos primeiros esforços da companhia para mapear grandes locais de trânsito de pessoas.
Veja abaixo Congonhas e deixe-nos saber nos comentários o que achou da novidade:

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Smartphone controla privada

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É, a tecnologia não tem limites. A tendência de casas serem cada vez mais automatizadas já é uma realidade, como controle de luz e itens de segurança, mas essa com certeza é a mais inesperada. Agora, já é possível controlar a privada de sua casa a distância apenas com um smartphone em mãos.
Criada pela empresa japonesa Lixil, o Satis é um assento sanitário com Bluetooth, possível de ser comandado por meio de um aplicativo para o sistema Android. Com o aplicativo, é possível levantar o assento do vaso à distância, dar descarga e até colocar um musiquinha relaxante para tocar pelo alto-falantes do produto nos momentos de aperto. Qual música colocaria pra marcar este momento? Consigo pensar em algumas bem apropriadas.
Para quem é sistemático como Sheldon Cooper, o aplicativo também ajuda a monitorar suas idas ao banheiro, em uma espécie de diário.
Estranho não?

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cientistas tentarão clonar animal extinto pela 2ª vez

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Um grupo de cientistas na Espanha conseguiu financiamento para verificar se um tipo de cabra de montanha extinta pode ser clonada a partir de células preservadas. O último bucardo (Capra pyrenaica pyrenaica) morreu em 2000, mas células do animal foram congeladas em nitrogênio líquido.
Em 2003, um filhote da espécie chegou a ser gerado a partir de clonagem, mas morreu minutos após o nascimento. Esse foi o primeiro caso de “desextinção”, no qual uma espécie ou subespécie perdida foi ressuscitada.
Agora, os cientistas querem testar a viabilidade de usar novamente as células preservadas da última fêmea de bucardo após 14 anos para mais uma tentativa de desextinção. Segundo os pesquisadores do Centro para Pesquisas e Tecnologia Alimentar de Aragón, em Zaragoza, o primeiro passo agora é verificar se as células da última fêmea, batizada de Celia, ainda estão vivas após 14 anos de congelamento.
A partir daí, eles poderiam tentar clonar embriões e implantá-los em cabras de outras subespécies. “Nesse processo, um ou mais clones fêmeas de bucardo podem ser obtidos. Se esse for o caso, a viabilidade de um plano para a recuperação do bucardo poderá ser discutido”, disse Alberto Fernandez-Arias, um dos coordenadores dapesquisa.
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O bucardo é uma subespécie com características físicas e genéticas distintas às de outras cabras montanhosas que habitam a Península Ibérica. Ela estava perfeitamente adaptada à vida em seu habitat e era capaz de sobreviver ao frio extremo e à neve do inverno nos Pirineus.
Porém sua população vinha declinando por anos por várias razões, incluindo a caça. Em abril de 1999, pesquisadores capturaram o último animal, Celia. Eles realizaram biópsias da pele e congelaram o tecido em nitrogênio líquido, à temperatura de -196ºC.
No ano seguinte, Celia foi morta por uma árvore que caiu no Parque Nacional de Ordesa, no noroeste da Espanha. Mas os pesquisadores conseguiram injetar o núcleo das células preservadas de Celia em óvulos de cabras cujos DNAs haviam sido retirados.
Eles então implantaram os óvulos em outras fêmeas, híbridas entre cabras montanhosas ibéricas e cabras domésticas. De 57 óvulos implantados, sete geraram gestações, das quais apenas uma foi até o final. O filhote de bucardo nasceu em 2003 – a primeira desextinção da história. Mas o clone de Celia morreu poucos minutos depois, por causa de um defeito em um dos pulmões.
Mesmo se o novo esforço conseguir produzir clones saudáveis, um eventual plano futuro para recuperar o bucardo enfrentaria inúmeras dificuldades, especialmente pelo fato de que as únicas células preservadas são de uma única fêmea.
Uma possível saída para trazer os bucardos de volta à vida seria cruzar uma clone fêmea saudável com uma subespécie próxima, para então promover cruzamentos seletivos entre os descendentes para fortalecer os traços típicos do bucardo.
Outras possibilidades também poderiam ser exploradas. Por exemplo, pesquisadores já foram capazes de reverter o sexo de embriões de camundongos fêmeas ao introduzir um gene específico que os fez se desenvolver como machos. Com isso, poderiam gerar clones de diferentes sexos, permitindo a reprodução natural posterior.

O hotel mais luxuoso do mundo

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Considerado ícone da moderna cidade de Dubai, capital dos Emirados Árabes, o maior hotel do mundo, Burj Al Arab, é uma maravilha da construção civil e uma referência da construção com aço. O arquiteto Tom Wright da WS Atkins PLC disse: “O cliente (Sheik Said Khalil) queria um edifício que se tornasse um ícone ou um símbolo declarado de Dubai, que fosse espantosamente lindo e semelhante à Ópera de Sydneyà parisiense Torre Eiffel. Ele precisava ser um edifício que iria tornar-se sinônimo do nome daquele país”.O hotel expõe a maior vantagem proporcionada por esse material, a ousadia, as curvas e as formas. A construção com aço estreita a união da engenharia com a arquitetura, possibilitando que obras extremamente desafiadoras surjam mundo a fora. Tudo isso é possível graças a duas propriedades características do aço, flexilidade e construtibilidade.
O hotel em fase de construção
O hotel em fase de construção
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Burj Al Arab encontra-se sobre uma ilha artificial a 15 km da costa de Dubai.
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A estrutura possui 4 elementos em aço, sendo eles:
  1. Junção entre braçadeira e haste.
  2. Armações/braçadeiras
  3. Haste central
  4. Hastes curvilíneas
O hotel possui 321 metros de altura, mais alto que a torre Eiffel e um pouco menor que o edifício Empire State, outras duas maravilhas modernas feitas com aço estrutural. Sua construção custou cerca de $ 650 milhões e foi realizada pelo grupo sul-africano de construção Murray & Roberts. Com início em 1994, o hotel foi inaugurado 5 anos depois, em dezembro de 1999. O Burj Al Arab tem um esqueleto de estrutura metálica formado por pilastras curvadas de 85 metros cada que ajudam a proteger a edificação dos efeitos do vento, ao mesmo tempo em que compõe a espetacular forma de veleiro. O hotel foi construído com duas colunas partindo do chão, originando um “V” que forma um imenso mastro, enquanto que, nos espaços entre elas, foram erguidos os andares. Suas acomodações mais simples possuem aproximadamente 52 m², contendo jacuzzi e sala de estar. Possui suítes de dois andares com escadas de mármore, além de duas suítes reais localizadas no 25º andar, com cinema e elevador privativos. O hotel é decorado em ouro dentro e fora dos quartos, além do átrio de entrada.
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Algumas dificuldades encontradas para a construção desse faraônico hotel foram a construção da ilha artificial que suportaria a estrutural do hotel, o transporte e o erguimento de peças de aço de mais de 85 metros de comprimento e com mais de 150 toneladas, a variação elevada de temperatura que implicava em uma elevada dilatação do aço, a dificuldade de encaixar as peças de aço com precisão milimétrica mesmo com a dilatação térmica elevada, equilibrar o peso do exoesqueleto para combinar segurança contra tombamento pela força do vento a 300 metros de altura e estética e visão proporcionada aos clientes do Burj Al Arab, as instalações elétricas capazes de suportar uma voltagem de 14 kVolts por suíte e  um restaurante com vãos de 27 metros para a direita e para a esquerda do ponto de apoio a mais de 200 metros de altura que oferecesse a sensação de uma jantar nas nuvens. Mesmo com tantas dificuldades o hotel foi construído dentro do prazo e em 6 anos foi inaugurado.
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Acima, uma imagem do primeiro esboço do hotel feito em 1993.

Concreto projetado para túneis

O uso do concreto projetado para o revestimento de túneis não é uma solução nova. Nos últimos anos, contudo, tem adquirido maior importância dado o avanço dos métodos de aplicação e de controle do concreto. Normalmente empregado em túneis com escavação manual ou túneis mineiros, mais conhecidos como New Austrian Tunnelling Method (NATM), o concreto projetado pode ser útil tanto nos casos de túneis em solos, quanto em rocha, sempre que houver a necessidade de suportar o maciço em curto prazo. As aplicações se destinam desde o revestimento primário de túneis até o revestimento definitivo, em substituição à solução tradicional de revestimento final em concreto moldado in loco.
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Robô da Putzmeister projeta 20 m³/h de concreto, o equivalente a três betoneiras, na concretagem da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca – Ipanema), no trecho entre a Barra e a Gávea
A técnica consiste em um processo contínuo de projeção de concreto sobre a base, por meio de bomba sob pressão (ar comprimido). Todo o procedimento ocorre em velocidade controlada, de modo que o impacto do material sobre a superfície promove sua compactação sem a necessidade de vibradores, resultando em um concreto de alta compacidade e resistência.
Roberto Kochen, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e diretor técnico da GeoCompany, explica que um ponto forte desse sistema é a aplicação veloz, dispensando procedimentos como a montagem e desmontagem de fôrmas. Além disso, o concreto projetado em túneis abrevia a etapa de cura, já que dá pega e ganha resistência rapidamente. As especificações técnicas usuais requerem resistência de cerca de 10 MPa em um intervalo de dez horas.
Métodos de projeção
Há, no mercado, duas formas consagradas de se empregar o concreto projetado: por via seca e por via úmida. No processo via seca é feita uma mistura a seco de cimento e agregados. No bico projetor existe uma entrada de água que é controlada pelo operador. O concreto seco é então conduzido sob pressão até o bico onde recebe a água e os aditivos. As vantagens desse processo é que o operador pode controlar a consistência da mistura no bico projetor durante a aplicação e pode-se utilizar mangote com maior extensão. Essa metodologia também utiliza equipamentos de menor porte e possibilita projetar pequenos volumes com menor desperdício. Em contraposição, o controle da quantidade de água feito pelo mangoteiro pode levar a uma grande variabilidade na mistura. “Outro inconveniente é que o grau de poeira decorrente da projeção seca é muito alto, exigindo o uso de equipamentos de proteção individuais mais sofisticados”, comenta o engenheiro Luiz Antônio Naresi Júnior, gerente de obras e comercial da Progeo.
Túnel Santa Luzia, que integra a construção do Trecho Leste do Rodoanel de São Paulo, foi escavado pelo método New Austrian Tunneling Method (NATM). O revestimento primário foi com concreto projetado a úmido
Túnel Santa Luzia, que integra a construção do Trecho Leste do Rodoanel de São Paulo, foi escavado pelo método New Austrian Tunneling Method (NATM). O revestimento primário foi com concreto projetado a úmido
No processo via úmida, o concreto é preparado misturando-se na câmara própria, cimento, agregados, água e aditivos. O preparo é lançado pelo mangote até o bico projetor. Essa metodologia permite avaliar precisamente a quantidade de água na mistura e garantir que a hidratação do cimento foi feita adequadamente, o que confere a certeza da resistência final do concreto.
Além disso, esse processo confere perdas menores com a reflexão do material e produz menor quantidade de pó durante a aplicação. Vale lembrar que a reflexão do concreto projetado é um inconveniente a ser evitado. A quantidade de reflexão depende de muitos fatores, tais como a hidratação da mistura, a relação água/cimento/agregado, a granulometria dos agregados, a velocidade de saída do bico projetor, a vazão do material, o ângulo da superfície de base, a espessura aplicada e a destreza do mangoteiro. A quantidade refletida varia entre 10% e 30% em superfícies verticais.
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No Rio de Janeiro, o túnel da Grota Funda, ligando os bairros do Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba, utilizou concreto projetado com fibras de aço como revestimento definitivo
A projeção via úmida utiliza equipamentos de maior porte, adequados para produção de grandes volumes por hora. “Ainda que o equipamento de projeção seja mais caro, o menor transtorno na operação e a redução de riscos à segurança dos trabalhadores têm induzido a preferência pela projeção úmida”, conta Naresi. “Resumidamente, se for necessário aplicar pequenos volumes de concreto projetado, o via seca é mais econômico e mais indicado. Para volumes médios a grandes, o via úmida é melhor e resulta em um concreto de melhor qualidade”, acrescenta o professor Roberto Kochen.
Mistura e armação
A aplicação bem-sucedida do concreto projetado para o revestimento de túneis, quer seja em aplicações como suporte primário ou como revestimento definitivo, depende diretamente do traço (definido em projeto de acordo com as características de cada aplicação) e do preparo adequado do concreto. Em princípio, qualquer tipo de cimento pode ser empregado. Contudo, cimentos muito finos são indicados apenas para aplicação via úmida (por proporcionar maior coesão). Para uso por via seca, esses cimentos são contraindicados.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vídeo mostra os 9 anos de obra da torre One World Trade Center



Em homenagem ao 12º aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro, o governo dos Estados Unidos divulgou na última terça-feira (10) um vídeo que mostra o avanço das obras da construção da torre One World Trade Center, antigamente chamada de Freedom Tower, em Nova York. O vídeo de cerca de dois minutos mostra os nove anos da obra – a construção foi iniciada em outubro de 2004 e deve ser aberta ao público em novembro.
Com projeto de arquitetura do escritório Skidmore, Owings & Merrill (SOM), a edificação tem 541 m de altura e 104 andares. A base do edifício, de 60 m X 60 m foi construída em concreto e revestida com painéis de vidro blindado. O objetivo dessa parede é proteger o edifício contra ataques de carros-bomba, como já havia acontecido com os antigos edifícios antes do ataque terrorista de 2001.
Em sequência à estrutura de concreto, o edifício foi construído com estrutura metálica, com revestimento em vidro. Cada peça de vidro terá a altura exata de um pavimento do edifício.
O One World Trade Center faz parte de um grande complexo para reconstrução da área que contará com sete equipamentos: quatro edifícios comerciais, um memorial, um museu e uma estação de trem e metrô.

Eco-Tijolo

Tijolo é o mais popular material de construção civil, utilizado em alvenaria estrutural e de vedação na maioria absoluta das obras. O tijolo ecológico, também chamado de tijolo modular, de encaixe ou solo-cimento é uma alternativa ecologicamente correta ao tijolo convencional. Ele é constituído de solo (que pode ser reaproveitado pelo pó-de-pedra da própria construção), cimento e água.
O eco-tijolo é dito ecologicamente correto porque em sua produção não ocorre o processo da queima, evitando o desmatamento, emissão de gases e enorme consumo de energia presentes no processo de fabricação de blocos cerâmicos convencionais. Os ingredientes da composição do eco-tijolo são misturados em uma betoneira, moídos e prensados.  Como o tijolo usa cimento, ele não precisa queimar para secar.
Um estudante de tecnologia em construção de edifício, do Instituto Federal de Tecnologia, João Paulo Coelho, desenvolveu um ecotijolo que utiliza pedra santana, uma rocha encontrada em grande escala na região do Cariri (Ceará) na sua composição do tijolo. Não apenas utiliza resíduos que causam impactos ambientais como oferece um destino para esse resíduo ecologicamente correto.
Uma das grandes vantagens da utilização do tijolo ecológico é a não necessidade de utilização de argamassa de assentamento entre os blocos, sendo necessária apenas uma cola à base de PVA. Dessa forma, são reduzidos os gastos que seriam feitos com material argamassa, além de diminuir significativamente o tempo de conclusão da obra. O tijolo ecológico dispensa também material para reboco devido à sua superfície lisa, reduzindo ainda mais o consumo de material. O acabamento da parede assentada com esses tijolos pode ser feito com aplicação de verniz, selador, acrílico, fosco, brilhante ou cera e a aplicação de azulejos pode ser feita de forma direta.
O peso da fundação construída com ecotijolos é consideravelmente mais leve, evitando gastos desnecessários com  estacas mais profundas e sapatas maiores.
Os furos presentes nos tijolos permitem a colocação de condutos elétricos e hidráulicos ou reforços de concreto ou estrutura armada, evitando que a parede seja quebrada após o assentamento para esses fins.
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Os furos no interior da parede construída com tijolos ecológicos funcionam como câmaras de ar propiciando um isolamento termo-acústico e também combatendo a umidade.
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Os tijolos ecológicos seguem as especificações e exigências das normas da ABNT e apresentam resistência e durabilidade superiores aos blocos de tijolos convencionais.
 Construções feitas utilizando eco-tijolo:
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Projeto de engenharia vai permitir que esgoto seja usado para gerar energia

O despejo de esgoto residencial em rios e necessidade de obras de saneamento é uma preocupação dos gestores públicos em todo o país. Em Pernambuco, um projeto de engenharia pretende produzir energia elétrica a partir do esgoto coletado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Segundo o IBGE, a Região Metropolitana do Recife produz 3.221 toneladas de lixo por dia e nem sempre o descarte é feito pelo caminho sustentável.
De acordo com o projeto, o sistema deverá entrar em operação até 2015 em uma das estações de tratamento da própria companhia, de modo a abastecer a própria unidade. Se houver excedente energético, a quantidade será injetada na rede elétrica da cidade.
A técnica de engenharia desenvolvida para esse processo de reaproveitamento, será iniciada a partir de um confinamento dos efluentes em biodigestores, espécie de reservatório impermeável ao ar atmosférico. Neles, a matéria orgânica do esgoto é metabolizada, gerando gás metano, que, inflamável, funciona como motor para geração de energia.
De acordo com a companhia energética da região, serão investidos mais de R$ 4,6 milhões na aquisição dos equipamentos, capacitação profissional, desenvolvimento da tecnologia, instalação e acompanhamento após implantação.
O projeto conta com a parceria de várias organizações. A construção de coletores de esgoto deverá ser aperfeiçoada para a nova demanda de geração de energia a partir dos dejetos que forem canalizados.

Ladrilho produz energia a partir dos passos de pedestres

O desenvolvimento de cidades mais inteligentes, devido à escassez dos recursos e as necessidades ilimitadas da população, estão provocando o surgimento de tecnologias que tragam benefícios tanto para a sociedade, como diminuição dos gastos, quanto para o meio ambiente, trazendo redução na utilização dos meios.
Devido a esses fatores, foi desenvolvido pela empresa Pavegen systems, um ladrilho que produz energia a partir do impacto dos passos dos pedestres. Essa tecnologia converte a energia cinética em energia elétrica que pode ser armazenada e usada para uma variedade de aplicações, como iluminação pública, sinalização, etc.
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No centro de cada ladrilho há uma lâmpada de LED, ela usa apenas 5% da energia armazenada, que acende cada vez que ele é pisado. A cada hora uma pessoa é capaz de produzir 2,1 watts de energia. O piso é constituído por uma superfície superior, que é produzido a partir de borracha reciclada e por aço inoxidável, além disso, o ladrilho é a prova de água, podendo ser aplicado em ambientes internos ou externos, por exemplo, estações de metrô, centro de eventos, entre outros. Em relação à durabilidade do aparelho, as unidades foram testadas para suportar mais de três milhões de passos.
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O desenvolvimento da tecnologia wireless on-board significa que a informação sobre a quantidade de energia e de dados colhidos footfall pode ser enviado a qualquer site usando a API do Pavegen para acesso por smartphones, tablet etc. Dados esses que podem ser bastante uteis para os gestores públicos.
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Formato de estádio projetado causa polêmica na internet

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A arquiteta iraquiana Zaha Hadid e o escritório AECOM divulgaram na última segunda-feira (18) o projeto de um dos cinco estádios que vão receber a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Localizado em Al Wakrah, cidade a 15 quilômetros da capital Doha, o complexo terá 585 mil m².
Com capacidade para abrigar 40 mil pessoas, que pode, ao fim do evento, ser reduzida pela metade, o estádio possui um formato que faz referência, de acordo com os arquitetos, às linhas curvas de um dhow, um tipo de barco de pesca tradicional na região. O design, no entanto, vem causando piadas na internet – muitos acreditam que lembram uma vagina.
Ainda assim, segundo os arquitetos, uma das maiores preocupações da proposta foi integrar o passado de Catar com uma “visão progressista do futuro” do país. “O projeto estabelece uma relação com a cidade e sua paisagem circundante”, ressalta Hadid. Já para o secretário do Comitê da Copa do Mundo de 2022, Hassan al-Thawadi, “o estádio reflete o que o nosso país representa do ponto de vista cultural. É moderno, futurista e, o mais importante, funcional.”
A proposta traz um regulador de temperatura para garantir que os espectadores possam assistir os eventos sem nenhum desconforto. As obras no estádio devem começar em 2014, com previsão de entrega em 2018, quatro anos antes do grande evento.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Jovem monta impressora 3D com US$ 100 e lixo eletrônico

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Quanto custa uma impressora 3D?
Para o africano Kodjo Afate Gnikou a máquina saiu por 100 dólares , ou menos de 220 reais, mais computadores, impressoras e scanners encontrados num lixão.
Sim, ele montou sua impressora 3D em um maker space - uma oficina de inovação e produção em que inventores e projetistas se reúnem para tornar reais as ideias que lhes vêm à cabeça.
A máquina se chama W.Afate e é uma réplica caseira da Prusal Mendel, uma impressora popular nos Estados Unidos e na Europa.
Para fazê-la, Afate teve que comprar algumas peças novas, mas a maioria dos componentes vieram de computadores, impressoras e scanners encontrados nos lixões da cidade.
A África tem um enorme problema de lixo eletrônico.
A cada mês, centenas de toneladas de computadores e equipamentos industriais descartados acabam nos lixões e peças boas, que poderiam ser reaproveitadas, se misturam com componentes e materiais tóxicos. A intenção de Afate é chamar a atenção para a produção exagerada e o mau reaproveitamento desses resíduos. 
Assista mais sobre o invento (em inglês)

Coin promete transformar todos os seus cartões em apenas um

coin-cardSoluções como o Google Wallet e o PayPal querem reduzir o número de cartões na sua carteira, para você usar apenas o smartphone. Mas nem sempre isso é conveniente. Então que tal um cartão que reúne todas as suas opções de débito, crédito e mais?
Com a possibilidade de armazenar as informações de oito cartões de crédito, débito ou fidelidade, Coin – uma nova startup de San Francisco – promete deixar a sua carteira bem menor. Funciona como uma espécie de cartão eletrônico, controlado por um botão circular no topo, e que pode ser utilizado normalmente em qualquer máquina de cobrança e caixas automáticos.
O gadget utiliza uma faixa magnética especial, e os dados são inseridos no Coin através do aplicativo para smartphone, que são depois sincronizados via Bluetooth. Na momento de um pagamento ou saque, o usuário seleciona o cartão desejado com o botão – visualizando os últimos quatro dígitos, data de validade e código de segurança na pequena tela de LED.
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A inovação ainda tem dispositivos de segurança, que alertam via app se a pessoa estiver distante demais do cartão – em caso de perda ou roubo – e permitindo a eliminação dos dados remotamente.
Coin está atualmente em pré-venda no site onlycoin.com, custando 50 dólares com entrega prometida para a metade de 2014. O preço normal depois do lançamento será de 100 dólares. Mas cuidado, não há garantia de que funcione em outros países além dos EUA.
É uma fantástica ideia para transformar todos os seus cartões em apenas um, porém, o gadget também tem data de expiração. “Quando a bateria acabar, você terá que substituir seu Coin”, diz o FAQ. Trocar de cartão a cada 24 meses não é desejável, especialmente porque ele não custa pouco.
Mesmo se ele funcionar futuramente no Brasil, será que vale a pena gastar tanto dinheiro, em vez de apenas levar seus cartões gratuitos (ou baratos) por aí?
Fonte: http://www.engenhariae.com.br/tecnologia/coin-promete-transformar-todos-os-seus-cartoes-em-apenas-um/