O ingresso cada vez maior de mulheres no mercado da
construção civil está sendo impulsionado pela falta de mão de obra masculina e
pela demanda crescente da indústria. São serventes, carpinteiras, ajudantes de
obra, pedreiras, soldadoras, técnicas em segurança do trabalho e engenheiras.
Elas se misturam aos homens com naturalidade e em condições de realizar as
tarefas com tanta competência quanto os trabalhadores.
Existem diferentes
levantamentos sobre o tema, mas o crescimento da força de trabalho feminina no
setor é evidente em todos eles. Para o analista de Recursos Humanos da MIP
Edificações, Fabrício Antônio Bicalho, a movimentação de mão de obra feminina é
natural. "No atual cenário econômico na construção civil, percebe-se a
escassez de mão
de obra masculina e,
em contrapartida, vemos uma ascensão das mulheres nesses diversos
setores", observa.
Segundo a Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC), em 2010, as mulheres já somavam mais de 200 mil
trabalhadoras com carteira assinada no País, quase o dobro do registrado em
2006, e 8% do total da construção
civil.
Para o diretor de operações da
MIP Edificações, Márcio Afonso Pereira, a contratação de mulheres na empresa
surgiu para suprir a falta de mão de obra masculina e o resultado superou as
expectativas. "As mulheres são atenciosas, detalhistas, cuidadosas ao
manusear os equipamentos e se adaptaram bem nesse mercado, que era
exclusivamente masculino", destaca.
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